Autor de livros e peça sobre o tema, Wagner Cinelli compartilhou experiências no auditório do CASS.
O desembargador Wagner Cinelli compartilhou experiências sobre a defesa da cultura de paz e a prevenção à violência doméstica e de gênero, com cerca de 150 profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), nesta segunda-feira, dia 1º, no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS). Presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (Cogen-1º Grau), do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), ele é o idealizador do projeto Letrartes – letras e artes pela paz no lar.
O Letrartes percorre escolas públicas estaduais do Rio para conscientizar os estudantes do Ensino Médio sobre a importância da cultura no combate à violência em diferentes ambientes. A iniciativa tem como foco a educação cultural como ferramenta de prevenção da violência, especialmente a doméstica e de gênero.
Incentivo à leitura
A dinâmica do projeto envolve uma apresentação multidisciplinar que inclui direito, história, sociologia e psicologia, combinada com a exibição de audiovisual, música, poema e leitura, por estudantes voluntários, de trechos da peça “O Último Dia”, de autoria de Wagner Cinelli e Mariana Reade. Cada aluno(a) recebe um exemplar dessa obra, como incentivo à leitura.
Ao final da palestra no CASS, o desembargador foi convidado pela subsecretária de Proteção Social Especial, Jéssica Oliveira de Almeida, para dar palestras nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.
“Gostei muito de ter tido a oportunidade desse encontro, dessa troca, com uma plateia tão qualificada. Fui convidado pela secretária municipal de Assistência Social, delegada Martha Rocha, cujo trabalho eu já conheço e acompanho há muito tempo, e fiquei animadíssimo quando ela me disse que queria que eu viesse conversar com as equipes e os assistentes sociais para apresentar o Letrartes”, contou Wagner Cinelli.
“Aceitei prontamente o convite e foi este auditório lindo, repleto de gente, lotado de pessoas tão sensíveis ao tema, interessadas, e tive a oportunidade de escutá-las também. Isso é a troca, o que a gente busca. Precisamos muito falar sobre esse tema. A estrada é longa, mas a gente não para de caminhar”, concluiu o desembargador.
FOTOGRAFIAS: Mariana Rocha / Divulgação / SMAS
