Secretária Martha Rocha afirma que celebrar duas décadas de atuação é reafirmar o combate a práticas excludentes.
Começou nesta terça-feira, 1º de julho, a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social, no hotel Windsor Guanabara, no Centro. O evento – organizado pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS Rio), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) do Rio – vai até o dia 3 e tem como tema “20 anos do SUAS: construção, proteção social e resistência”.
A secretária municipal de Assistência Social (SMAS) do Rio, Martha Rocha, participou da abertura. Em seu discurso, ela destacou que a SMAS tem desempenhado papel fundamental na atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
– Nosso tema é um chamado à memória e à reflexão. Devemos reafirmar que a assistência social é um direito. Celebrar duas décadas é também reafirmar o combate às práticas excludentes. O futuro da assistência social deve ser cada vez mais protetivo e inclusivo – afirmou a secretária.
O propósito do encontro é debater o serviço de assistência social pelo ponto de vista dos vários envolvidos no processo: usuários, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), gestores públicos e representantes da sociedade civil organizada.
– Que esta conferência seja um um espaço vibrante de escuta. O SUAS é fruto da força de trabalhadores da assistência social, usuários, gestores e gestoras. Deve ser democrático, inclusivo, emancipador. Ter compromisso com a superação das desigualdades, principalmente de gênero, raça e classe social – disse Aida Vianna, presidente do CMAS Rio.
Conferência magna
Presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Edgilson Tavares de Araújo foi o convidado para ministrar a conferência magna do primeiro dia de debates. Ele destacou a importância da representatividade para os usuários.
– Estou na presidência do CNAS e é a primeira conferência municipal que estou participando. Assistência social precisa de representatividade. Fico feliz de chegar aqui no Rio e ver duas mulheres presidentes de conselho negras. Não dá para a gente continuar com serviços sem pensar em combater o racismo, o capacitismo, a transfobia, a LGBTQIfobia. Temos que pensar em cotas para os trabalhadores do SUAS, para negros, pessoas com deficiência. E também em concurso com cota, para que se criem vínculos – disse Edgilson, que também é diretor da rede socioassistencial privada do SUAS da Secretaria Nacional de Assistência Social , vinculada ao Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Segundo dia
Para o segundo dia da Conferência, nesta terça, dia 2, estão previstos debates em cinco eixos temáticos diferentes sobre o SUAS, das 10h às 12h: universalização, inovação, integração de benefícios, comunicação transparente e sustentabilidade financeira. À tarde, após o almoço, das 14h às 17h, haverá encontro de revisão das deliberações das pré-conferências ocorridas nos meses anteriores ao evento.
No dia do fechamento da Conferência, a programação prevê as seguintes atividades: às 9h45, reunião dos segmentos da sociedade civil e governo; às 10h30, processo eleitoral dos representantes da sociedade civil e delegação governamental; às 12h, almoço; às 14h, plenária final, com deliberações, moções e apresentação da delegação; às 17h, solenidade de encerramento.
DIREÇÃO DE ARTE E FOTOGRAFIAS: Alex Avilez / Wanderson Cruz / SMAS / Divulgação
